5 de novembro: Movimentos sociais voltam às ruas por mudanças na economia, defesa da democracia e direitos

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Movimentos sociais convocam trabalhadores, estudantes e a sociedade organizada a voltar às ruas na próxima terça-feira, 5 de novembro, em todo país. O objetivo é cobrar mudanças na política econômica, uma agenda de desenvolvimento para o país, defender a democracia e os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e exigir punição aos mandantes e assassinos da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes.

Nesta quarta-feira (30), movimentos sociais promoveram uma manifestação em Brasília (DF). O ato público reuniu estudantes e trabalhadores de diversas categorias, como bancários, metalúrgicos, petroleiros, professores e servidores públicos, entre outros.

Após o ato, lideranças de movimentos sociais convocaram a população para a mobilização do dia 5, organizada por centrais sindicais, União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) e entidades ligadas às frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.

Segundo o presidente da UNE, Iago Montalvão, os movimentos repudiam as políticas do governo e não aceitarão que os ataques à democracia sejam mantidos e que direitos sociais continuem sendo retirados.

“Vamos às ruas dia 5 lutar para que nosso povo, especialmente a juventude, possa sonhar com um futuro que não seja o de um país que virou escombros, de um país sem democracia. Mas, sim, de um país que acolha todo o seu povo”, disse o presidente da Ubes, Pedro Gorki.

De acordo com a presidenta da Associação Nacional dos Pós-graduandos, Flávia Calé da Silva, a insatisfação com os rumos do atual governo é muito grande. “A tentativa de cercear a pesquisa, de censurar institutos de pesquisas como o Inpe e a Fiocruz, de calar a Universidade, não só com cortes, mas também com censura, não pode ser permitida”, disse.

“O presidente devia estar preocupado com o óleo que mancha as praias do litoral brasileiro, em resolver o problema dos incêndios criminosos e o desmatamento da Amazônia, em acabar com os mais de 13 milhões de desempregados em nosso país. Mas ele tenta privatizar os nossos bancos e empresas públicas e fere de morte a nossa soberania”, afirmou o coordenador da Central de Movimentos Populares (CMB), Raimundo Bonfim.

Para o dirigente, a mobilização do povo e dos movimentos sociais na próxima terça é fundamental para exigir um basta nos desmandos do governo.

Fonte: Imprensa do Sindicato, com informações do Portal Vermelho.

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