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O acusado de ter atacado um cachorro na entrada de uma loja do Carrefour em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, no dia 28 de novembro, não é vigilante profissional e nem segurança.
De acordo com informações obtidas pelo Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, o acusado de agredir o animal foi contratado para realizar atividades de Portaria e é vinculado a uma empresa terceirizada - ele trabalhava no Carrefour há apenas 20 dias.
A unidade do Carrefour em Osasco conta com apenas um vigilante por turno de trabalho, que realiza ronda motorizada no estacionamento da loja e que não teve nenhum envolvimento com o episódio. Estes profissionais são vinculados à empresa CTS, formados, com antecedentes criminais limpos e registrados na Polícia Federal.
Para o presidente do Sindicato, Edilson Silva, diante da gravidade da situação, é fundamental que os fatos sejam devidamente apurados para que sejam esclarecidos e evitar que a categoria não seja atacada, como vem ocorrendo nas redes socias.
"A própria categoria está indignada com esse crime repugnante. Por isso, defendemos uma investigação criteriosa para que injustiças não sejam cometidas e o responsável seja devidamente responsabilizado sob as formas da lei", disse o presidente do Sindicato.
Formação
Silva ressalta que a formação dos profissionais de segurança privada é baseada na Portaria 3233/2012 da Polícia Federal e que, no trabalho cotidiano, o vigilante profissional deve zelar pela vida humana ou de qualquer espécie, pela dignidade das pessoas e pelo meio ambiente.
"Durante o curso, os aspirantes a vigilante estudam Noções de Direitos Humanos, Gerenciamento de Crise e Noções de Direito. Após a formação, o vigilante é submetido a um curso de reciclagem a cada dois anos, onde também deve comprovar sua idoneidade moral e criminal e sua capacitação psicológica. Portanto, é um profissional altamente preparado e qualificado, que merece respeito", destaca.
Fonte: Imprensa do Sindicato.
