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Representantes das centrais sindicais (CTB, CUT, Intersindical, CSB, CGTB, CSP/Conlutas e Força Sindical) aprovaram, na última terça-feira (29), em reunião na sede da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Minas Gerais (CTB Minas), em Belo Horizonte (foto), uma agenda de lutas para os próximos meses.
O objetivo é mobilizar os trabalhadores, movimentos sociais e estudantis contra a reforma da Previdência, denunciar o fim do Ministério do Trabalho, a ameaça de extinção da Justiça do Trabalho e evidenciar a maior tragédia trabalhista do Brasil cometida pela mineradora Vale, na cidade de Brumadinho.
Outro tema debatido durante o encontro é a entrega do país para o capital internacional. Tanto o governo Bolsonaro como o de Zema já anunciaram que pretendem privatizar várias empresas públicas. Em Minas Gerais, o governo estadual disse que pretende vender a Cemig e a Copasa.
“Quais os prejuízos a reforma da Previdência acarretará à classe trabalhadora? Como ficam os trabalhadores prejudicados pelos maus patrões e como vão ficar os familiares dos trabalhadores mortos pela Vale?”, questionou a presidenta da CTB Minas, Valéria Morato.
“Nossa agenda de lutas, além da nossa luta permanente, é estar junto dos movimentos sociais na capital de Minas e interior, através dos sindicatos filiados”, disse.
Nesta quinta-feira (31), às 17h, as centrais sindicais vão realizar um ato em frente à sede da Vale, em Belo Horizonte, com a participação das centrais sindicais e frente populares, para lembrar o sétimo dia do crime cometido pela Vale.
Confira a agenda das demais atividades que serão realizadas nos próximos dias:
Agenda da Classe Trabalhadora
- 31/01, às 17h: Ato em frente a Vale BH (sete dias do crime); centrais sindicais e frentes populares.
- 01/02, às 13h: Posse dos deputados de Minas (ato para pressionar os parlamentares sobre as mineradoras).
- 05/02, às 17h: Ato na Praça Sete (BH), contra o fim da Justiça do Trabalho e denúncia sobre o crime de Brumadinho.
- 25/02: Proposta de ato nacional em BH sobre os crimes cometidos pela Vale no Estado e rompimentos de barragens que podem acontecer a qualquer momento.
Fonte: Imprensa do Sindicato com informações da CTB Minas.