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A centrais sindicais, dentre elas a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), entidade à qual o Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais é filiado, reafirmaram a avaliação de que o governo federal contrariou os especialistas em saúde pública, organismos e protocolos internacionais; negou a pandemia e adotou medidas equivocadas e desastrosas, que desorganizaram as ações de enfrentamento à pandemia, colocando o Brasil, tragicamente, na iminência de atingir 100 mil óbitos ainda em agosto.
Em reunião por videoconferência, realizada na última segunda-feira (27), as centrais também reafirmaram que, além de ter contribuído para a perda de milhares de vidas, o descaso e descontrole com os quais o governo tratou a pandemia lançaram o Brasil na maior crise econômica e social de toda a sua história, com a extinção em massa de empregos e empresas.
Em defesa da vida e dos empregos, as centrais sindicais decidiram:
1 - Definir o 7 de agosto como Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos Empregos;
2 - Repudiar a iniciativa de prefeitos e governadores que já planejam e até fixaram data para retorno presencial dos alunos às aulas, atitude que os iguala ao genocídio do governo federal;
3 - Exigir das autoridades equipamentos de proteção individual e coletivo para os trabalhadores das categorias essenciais;
4 - Reafirmar a pauta emergencial de apoio aos setores mais vulneráveis na crise, que prevê:
a) Manutenção do auxílio emergencial de R$ 600,00, no mínimo, até 31 de dezembro de 2020;
b) Ampliação das parcelas do seguro desemprego;
c) Liberação de crédito para as micro e pequenas empresas;
d) Fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS);
e) Derrubada pelo Congresso Nacional dos vetos do presidente da República que impedem a garantia dos direitos conquistados pelos trabalhadores e trabalhadoras e seus sindicatos representativos, por meio da ultratividade, dos acordos e convenções coletivas de trabalho.
Fonte: Imprensa do Sindicato, com informações do Portal CTB.
