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As manifestações do Dia Nacional de Luta contra a reforma da Previdência, realizadas nesta sexta-feira (22), em todo o país, superaram as expectativas das centrais sindicais. De acordo com a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), entidade à qual o Sindicato é filiado, foram registradas atividades em 130 cidades contra o projeto de reforma previdenciária apresentada pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional.
Em Minas Gerais, foram realizados atos públicos, manifestações, paralisações e panfletagens em cidades de todas as regiões do Estado. Na capital, uma grande manifestação, que contou com a participação de dirigentes e funcionários do Sindicato, tomou conta da Praça Sete, no centro da cidade, no final da tarde.
"Mais uma vez, o governo federal tenta mexer nos direitos dos trabalhadores. Por isso, é preciso que cada um de nós, sindicalistas e trabalhadores, saiamos às ruas para lutarmos e defendermos nossos direitos. Não podemos aceitar que os trabalhadores cheguem aos 60 anos de idade sem poder se aposentar. Se não lutarmos agora, todos seremos prejudicados e vamos ter que trabalhar até o fim de nossas vidas", alertou o diretor do Sindicato e vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Minas Gerais (CTB Minas), Romualdo Alves Ribeiro, durante o ato público.
Presente na manifestação, a diretora do Sindicato Vera Gomes chamou a atenção das mulheres para a importância da participação delas no movimento. "Nós, mulheres trabalhadoras, que temos uma jornada dupla de trabalho no dia a dia, também temos que nos unir e irmos às ruas lutarmos pelos nossos direitos e dizer não à reforma previdenciária. Afinal, lugar de mulher também é nas manifestações em defesa de uma aposentadoria digna", disse.
Greve geral
Segundo o presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, o objetivo das centrais a partir de agora é dar continuidade à luta em defesa da Previdência Pública e das aposentadorias, ameaçadas pelo projeto de Bolsonaro, cujo maior objetivo é a privatização do sistema previdenciário, rumo à greve geral.
“Vamos continuar mobilizando e construir as condições para deflagração de uma greve geral. Estou convencido de que vamos sair vitoriosos desta grande batalha. Derrotamos o propósito de Michel Temer neste sentido e agora repetiremos a dose com a proposta do Bolsonaro, que é ainda mais perniciosa para a classe trabalhadora”, enfatizou Adilson.
Fonte: Imprensa do Sindicato.