Greve geral: trabalhadores e trabalhadoras de todo o país deverão cruzar os braços nesta sexta-feira (14)

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Milhões de brasileiros e brasileiras deverão cruzar os braços na próxima sexta-feira (14) em todo o país, em protesto contra a reforma da Previdência, os cortes de verbas das instituições de ensino federais e o desemprego.

Convocada pelas centrais sindicais, com o apoio de movimentos estudantis e populares, a greve geral ocorre num momento crucial para o povo brasileiro, em que o atual governo, numa incompetência sem precedentes, não sabe o que é governar e investe em prioridades que não fazem o menor sentido em um país que necessita de medidas urgentes para a melhoria da Saúde, Educação, Segurança Pública e geração de emprego e renda.

"Esse é o momento de unirmos nossas forças e de construirmos um movimento forte contra os retrocessos. Se não barrarmos a reforma da Previdência que o governo quer empurrar goela abaixo da população, para beneficiar o sistema financeiro, simplesmente não vamos mais aposentar e teremos que trabalhar até morrer. Além disso, não podemos admitir esses ataques às escolas públicas federais, que ameaça os estudos de milhões de alunos e o emprego de educadores e trabalhadores terceirizados, como os vigilantes, sem falar no desemprego que atinge milhões de trabalhadores", diz o presidente do Sindicato, Edilson Silva.

Para Silva, o discurso oficial de que se a reforma da Previdência não for aprovada o país vai quebrar tem o objetivo de enganar a população. "A verdade é que o governo desvia boa parte das verbas da Seguridade Social para pagar juros aos bancos. Além disso, com o desemprego em nível recorde - mais de 13 milhões estão sem trabalho - e a economia patinando, a contribuição ao INSS caiu bruscamente, prejudicando a Previdência. A solução para isso passa pore projetos que visem a retomada do crescimento econômico, com geração de emprego e distribuição de renda para reduzir as desigualdades sociais do país", observa.

Entre as principais perversidades da reforma da Previdência estão a obrigatoriedade da idade mínima para aposentadoria de 65 anos para os homens e 62 para mulheres; o aumento do tempo de contribuição, de 15 anos para 20 anos; e o fim das condições especiais para trabalhadores rurais e professores.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reforma a Previdência cria, ainda, um sistema de capitalização em que o trabalhador contribui mensalmente, em uma conta individual, administrada por financeiras privadas. No entanto, quando aposentasse, o trabalhador receberia apenas parte do dinheiro aplicado, já que os bancos vão abocanhar uma boa fatia, disfarçada de taxa de administração.

Fonte: Imprensa do Sindicato.

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