Jurídico do Sindicato poderá entrar com ações na Justiça contra a Gocil e Conmebol para garantir direitos dos trabalhadores

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O Departamento Jurídico do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais está à disposição dos trabalhadores e trabalhadoras da Gocil Segurança que estão prestando serviços no estádio Mineirão, durante a Copa América, para ingressar com ações na Justiça do Trabalho contra a empresa e a Conmebol, organizadora do evento, para garantir seus direitos.

No próximo dia 2 de julho, diretores da entidade também estarão de plantão na entrada do Mineirão para dar apoio e todo o suporte necessários aos vigilantes que pretenderem paralisar suas atividades durante o jogo da seleção brasileira, em protesto contra o descumprimento, por parte da empresa, do acordo firmado com o Sindicato, de colocar em dia seus direitos.

Na última segunda-feira (24), dirigentes do Sindicato estiveram no Mineirão para prestar solidariedade aos trabalhadores da Gocil, que, desde o início da Copa América, estão sem receber qualquer assistência da empresa ou da Conmebol.

Os vigilantes não estariam receben­do vale-transporte, sendo obrigados a arcar com os custos de deslocamento até o es­tádio; trabalhando mais de 12 horas, tendo que chegar ao Mineirão muitas horas antes dos jogos, sem receber pelas horas à dis­posição da empresa; não estariam recebendo alimentação durante a jornada de trabalho e sendo proi­bidos de levar lanche de casa. Com isso, vários trabalhadores teriam passado mal durante o serviço.

Após a manifestação, a diretoria do Sindicato conseguiu falar com a representação da empresa em São Paulo, que assumiu o compromisso de solucionar o problema até o dia seguinte. No entanto, segundo denúncias de trabalhadores, a situação continua precária.

"Continuamos trabalhando sem receber o pagamento, tendo que arcar com os custos do transporte e da alimentação. A desorganização da Gocil é total e quem está sendo penalizado somos nós, trabalhadores, que estamos trabalhando no limite", reclama um trabalhador que não será indentificado.  

De acordo com levantamento do Sin­dicato, cerca de 700 profissionais de vi­gilância estariam trabalhando para Gocil na Copa América.

Fonte: Imprensa do Sindicato.

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