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Os sindicatos representativos dos vigilantes em Minas Gerais voltaram a se reunir com a patronal, na última quarta-feira (10), para dar sequência à Campanha Salarial dos Vigilantes de Minas Gerais de 2022 (foto).
Na segunda reunião, realizada no Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Minas Gerais (Sindesp-MG), na capital, os patrões se negaram a avançar nas negociações sem antes tratar da própria pauta, que inclui a flexibilização e retirada de diversos direitos estabelecidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos vigilantes.
"Mais uma vez, a patronal tentou forçar a barra, invertendo a lógica. A Campanha Salarial é dos trabalhadores! Primeiro, devemos debater a nossa pauta de reivindicações, garantir o reajuste dos salários e benefícios, os direitos conquistados e avançar nas conquistas", afirma o secretário-geral do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Romualdo Alves Ribeiro.
Diante desse impasse logo no começo das negociações, Romualdo diz que a categoria precisa aumentar a mobilização. "Sem mobilização, não há pressão. Mais do que uma frase de efeito, precisamos colocar essa ideia em prática para seguirmos em frente nessa luta que é tão importante para nós, trabalhadores e trabalhadoras de segurança privada".
A próxima reunião de negociação está marcada para o dia 17. Até meados de dezembro, as negociações serão realizadas sempre nas quartas-feiras.
Principais reivindicações
A pauta da Campanha Salarial dos Vigilantes de Minas Gerais de 2022 contém 106 itens. Entre as principais reivindicações, estão:
- Reajuste salarial correspondente ao INPC de 2021 mais 10% de aumento real;
- 30 tíquetes refeição no valor de R$ 37,00 cada;
- Fornecimento de tíquetes refeição nas férias;
- Participação nos lucros ou resultados;
- Fim da jornada de trabalho intermitente;
- Melhoria das condições de trabalho.
Para ficar por dentro das negociações da Campanha Salarial, acompanhe as redes sociais e o Programa Voz do Vigilante MG. A live do Sindicato vai ao ar toda terça-feira, às 19 horas, pelo site (www.ovigilante.org.br), Facebook e YouTube da entidade.
Fonte: Imprensa do Sindicato.