Sindicato lamenta tragédia em Brumadinho; até o momento não há registro de vigilantes vítimas do rompimento da barragem

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O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais lamenta com profundo pesar a tragédia ocorrida na tarde da última sexta-feira (25), em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em uma barragem na Mina do Feijão, de propriedade da mineradora Vale, que resultou em inúmeras mortes e no desaparecimento de centenas de pessoas.

"Diante da gravidade da situação, a direção do Sindicato cobra providências urgentes da Vale e das autoridades, municipais, estaduais e federais, no resgate das vítimas e assistência a seus familiares. Da mesma forma, o Sindicato exige medidas imediatas para a apuração das causas da tragédia e punição exemplar dos responsáveis, a fim de se evitar que casos como esse voltem a se repetir", afirma o presidente do Sindicato, Edilson Silva.

De acordo com informações amplamente divulgadas pela imprensa, até o início da tarde deste sábado (26), foram registradas as mortes de 11 pessoas. Número esse que deve aumentar nas próximas horas, já que vários outros corpos foram resgatados, mas ainda não contabilizados.

Conforme informações da Vale, até esta tarde, cerca de 400 trabalhadores da empresa estavam sem comunicação com a companhia e, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, ao menos 300 pessoas, entre empregados que trabalhavam na mina e moradores de suas imediações, estariam desaparecidas.

As primeiras informações obtidas pelo diretor do Sindicato em Itabira - localidade onde a Vale foi fundada, Agnélio Vieira, dão conta que nenhum vigilante teria sido vítima do acidente em Brumadinho. Os cerca de 12 profissionais de vigilância que prestavam serviços no local são empregados da SegurPro.

"Até o momento, não temos informações de que algum vigilante tenha sido vítima do acidente. No entanto, estariam sem contato com a Vale e familiares uma trabalhadora da portaria do local onde fica a mina, a irmã de um inspetor de segurança da SegurPro e a esposa de um vigilante que trabalhava no restaurante local. Esperamos que essas pessoas estejam bem e logo sejam localizadas", disse Agnélio.

Fonte: Imprensa do Sindicato.

 

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