Trabalhadores devem ficar de olho no Congresso Nacional e na tramitação dos projetos

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O Congresso Nacional deu início, no último final de semana, à atual legislatura com as eleições dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. A Câmara continuará a ser presidida nos próximos dois anos pelo deputado Rodrigo Maia, eleito pela terceira vez consecutiva, enquanto que o Senado será comandado pelo senador Dav Alcolumbre, ambos do DEM.

A nova legislatura é marcada por um dos maiores índices de renovação desde a redemocratização. Na Câmara dos Deputados, a taxa chegou a 52% dos parlamentares - tomaram posse 243 deputados novatos e 270 que já integraram a Casa. No Senado, das 54 vagas, 46 estão sendo ocupadas por novos nomes, uma renovação de mais de 87%.

Mas, o que esperar da atual composição do Congresso, uma vez que a última legislatura foi considera uma das piores de todos os tempos para a classe trabalhadora, responsável, por exemplo, pela reforma trabalhista, que confiscou direitos históricos dos trabalhadores?

Na avaliação do vice-presidente do Sindicato, José Carlos, as perspectivas não são animadoras. "É difícil prever o que poderá acontecer no Congresso diante de mudanças tão significativas na composição tanto da Câmara quanto do Senado. O fato é que projetos importantes, como o da  reforma da Previdência vêm por aí e terão consequências na vida de todos nós".

Ele destaca também que projetos de interesse da categoria, como o que Institui o Estatuto da Segurança Privada, já aprovado pela Câmara mas que ainda tramita no Senado, precisam caminhar e ter um desfecho.

"Só vamos conseguir barrar projetos prejudiciais aos trabalhadores e fazer com que os de interesse da categoria sejam aprovados se acompanharmos a movimentação no Congresso, os projetos em tramitação, os debates e as votações. O Sindicato, juntamente com a Federação Interestadual dos Vigilantes (FITV) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada (Contrasp), entidades às quais é filiado, vai continuar fazendo sua parte e acompanhar de perto o Legislativo, mas a mobilização e a pressão dos trabalhadores sobre os deputados e senadores é fundamental para preservarmos nossos direitos e avançarmos nas conquistas", afirma José Carlos.

Fonte: Imprensa do Sindicato.

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