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O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais apoia a greve geral convocada pelas centrais sindicais, dentre elas a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), entidade à qual é filiada; movimentos sociais e estudantis e convoca a todos os trabalhadores e trabalhadoras a cruzarem os braços por 24 horas nesta sexta-feira (14).
Estamos juntos aos vigilantes e trabalhadores das demais categorias nesse movimento de resistência e luta contra a reforma da Previdência, a retirada de direitos trabalhistas, os cortes de verbas das instituições de ensino federais e o desemprego. Também lutamos em defesa da aposentadoria especial e do emprego aos vigilantes e contra a reforma trabalhista, que reduziu os salários da categoria.
A greve geral desta sexta-feira promete ser uma das maiores da história da classe trabalhadora brasileira. O movimento conta com a adesão de rodoviários, metroviários, caminhoneiros, metalúrgicos, bancários, professores, químicos, padeiros, portuários, petroleiros, urbanitários, pedreiros, jornalistas, servidores públicos e dezenas de outras categorias, que deliberaram favoravelmente à convocação feita pelas centrais e os movimentos sociais. Um forte sinal de que o Brasil vai parar.
O governo mente quando diz que a reforma da Previdência vai resolver o problema econômico e gerar emprego. Esse é o mesmo discurso usado para aprovar a reforma trabalhista, que não gerou empregos e precarizou o trabalho. Ao contrário: aumentou o desemprego e o número de trabalhadores sem carteira assinada depois que virou lei.
Hoje, o desemprego atinge cerca de 13 milhões de brasileiros e brasileiras e a informalidade, que compreende também os que trabalham por conta própria, chega a 34,3 milhões de pessoas em 2018, número superior ao dos empregados formais, que é de 33,3 milhões.
Além disso, diferente do que apregoam seus defensores, a PEC 06/2019 (que muda as regras das aposentadorias) vai aumentar e agravar a desigualdade. Quase todo o valor de R$ 1 trilhão que o governo pretende economizar será retirado dos setores mais vulneráveis, dos trabalhadores e trabalhadoras que ganham até 2 salários mínimos. Um crime!
Portanto, nós, vigilantes, não podemos ficar de fora desse grande movimento cívico e de luta. Contamos com o apoio e participação de todos e todas na greve geral. Vamos fazer nossa parte por um Brasil melhor para nós e nossos filhos!
Nesta sexta-feira, a diretoria do Sindicato estará presente no ato público em BH, na Praça Afonso Arinos, no centro, a partir das 11h, Participe!
Fonte: Imprensa do Sindicato.
