Bancos privados e Banco do Brasil encerram greve

Em assembleias realizadas em todo o país, nesta quinta-feira (6), os bancários decidiram pelo fim da greve que durou 31 dias. Os trabalhadores concordaram com a orientação do Comando Nacional dos Bancários que orientou pelo fim da paralisação. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 8% de reajuste e concordou em repor em 2017 a inflação e acrescentar ao acordo mais 1% de aumento real. A Caixa Econômica mantêm a paralisação.

Para o bancário e dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Paulo Vinicius, a greve foi ?heróica? em um cenário de golpe e citou a mesa de negociação em torno da reestruração e do emprego assim como a reposição da inflação para 2017 como vitórias importantes.

Vinícius ressaltou ainda que pela primeira vez, desde 2004, os bancários que aderiram à greve  não terão que pagar os dias paralisados. ?Isso ano após ano esvaziou o movimento e foi utilizado como pressão para o assédio moral e a perseguição dos bancários para colocar que aquele que luta é o penalizado, enquanto o que fura a greve é o promovido?, afirmou.

O dirigente lembrou também que ?isso aqui não é uma desistência da luta. É um passo atrás para dar dois passos adiante com outro nível de mobilização da categoria na greve?.

Dados da greve nesta quarta-feira (05) registraram 13.123 agências e 43 centros administrativos de atividades paralisadas, o que representa 55% dos locais de trabalho em todo o país.

Fonte: Portal Vermelho.

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