CONTRASP DIVULGA NOTA EM DEFESA DOS VIGILANTES

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29/09/2023 - A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Segurança Privada (Contrasp), à qual o Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais é filiado, divulgou nota em lamento à infeliz fatalidade ocorrida ontem, em Poá, que fica na Região Metropolitana de São Paulo. 

Na manhã desta quinta-feira (28), durante um assalto a uma agência bancária naquela cidade, um dos suspeitos teria rendido e tomado a arma da vigilante do banco. Com a chegada da Polícia Militar, a troca de tiros com os bandidos, infelizmente, resultou na morte acidental de uma funcionária da instituição. (Mais detalhes na notícia da CBN: https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/420954/gerente-morta-em-tentativa-de-assalto-banco-foi-fe.htm)

No documento, a Confederação também repudia os ataques e comentários negativos ao trabalho dos vigilantes que foram veiculados na imprensa. A nota defende a atuação dos vigilantes e esclarece sobre a capacitação criteriosa e obrigatória que é exigida para a formação dos profissionais, lembrando também que a categoria é fiscalizada de perto pela Polícia Federal. 

O presidente da Contrasp, Edilson Silva - que também é presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais -, reforça seu lamento pela fatalidade ocorrida. Ele considera este caso como “infeliz e isolado”, e destaca a redução nos assaltos e roubos a agências bancárias a partir da contratação de vigilantes e do desenvolvimento dos Planos de Segurança, autorizados e fiscalizados pela Polícia Federal.

“Apesar de um ou outro desfecho infeliz, há muitos mais exemplos positivos, nos quais os profissionais vigilantes evitaram roubos e assaltos e defenderam com a própria vida o patrimônio e a integridade física de clientes, trabalhadores e cidadãos”, completa Silva.

LEIA A NOTA DA CONTRASP NA ÍNTEGRA:

Nota Nacional CONTRASP

A CONTRASP – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Segurança Privada, lamenta imensamente a morte da trabalhadora do ramo financeiro, durante uma tentativa de assalto a um banco em Poá, na Grande São Paulo, na manhã de quinta-feira (28).

A segurança bancária é sem dúvida, uma das questões mais debatidas em nossa categoria, mas, infelizmente, dessa vez não foi capaz de impedir essa fatalidade.

Entretanto, a CONTRASP destaca que os trabalhadores de segurança privada, VIGILANTES, são extremamente bem treinados e preparados para esse tipo de evento, sendo o treinamento e aperfeiçoamento, fiscalizados pela Polícia Federal.

A morte de uma bancária não poderia e nem deveria ser palco para a ignorância e ataques a nossa categoria, pois nosso segmento é honrado e corajoso, e trabalha arriscando a vida para proteger vidas e bens de terceiros. Nossa missão é a proteção do próximo e não deveria ser colocada em xeque nossa competência de forma tão irresponsável, diante de uma tragédia. 

A segurança privada é composta por VIGILANTES, treinados e competentes e um braço necessário da segurança pública. Somos aproximadamente 600 mil homens e mulheres na ativa, protegendo e defendendo vidas e patrimônios incansavelmente.

É sempre mais fácil para parte da imprensa sensacionalista, atacar a competência do trabalhador, em matérias irresponsáveis e com profundo desconhecimento do segmento, do que discutir a segurança bancária de forma firme e profunda, mas não admitiremos que nos coloquem nessa posição.

Somos VIGILANTES e exigimos respeito!! 

A direção


Fontes: Imprensa do Sindicato e CONTRASP