O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais esteve, nesta quarta-feira (20), no Banco do Brasil do bairro Guarani, em Belo Horizonte, para prestar solidariedade aos vigilantes que trabalham na agência.
Os diretores do Sindicato Hailton Rosa e Alexandre Araújo (foto) colocaram a entidade à disposição para prestar-lhes toda a assistência psicológica e trabalhistas que os vigilantes necessitarem.
Na tarde de ontem, a Polícia Civil de Minas Gerais resgatou a família de um assistente de gerente que trabalha no banco, que estava refém na cidade de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
O bancário foi sequestrado em casa na noite da terça-feira e levado para a agência onde trabalha, enquanto seus pais, a namorada e um amigo foram levados para um cativeiro.
Bombas falsas
Pela manhã, o bancário pediu ao um vigilante para abrir o cofre da agência. Porém, os trabalhadores do banco desconfiaram e acionaram a Polícia Militar (PM). Segundo a PM, os bandidos amarraram falsos explosivos na cintura do bancário e avisaram à vítima que comparsas acompanhavam a ação do lado de fora da instituição.
Ao chegar na agência, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) constatou que as bombas eram falsas. A Polícia Civil localizou o barracão em Ribeirão das Neves e conseguiu libertar os reféns por volta das 14h. No local, um dos sequestradores, de 38 anos, foi preso. A polícia apreendeu ainda uma arma calibre 22.
“Esse envolvido vai ser autuado pelo crime de extorsão mediante sequestro, bando ou quadrilha e organização criminosa e as investigações prosseguem buscando identificar os demais envolvidos nessa ação criminosa”, disse o delegado Ramon Sandoli.
Fonte: Imprensa do Sindicato.
