SINDICATO REPUDIA VIOLÊNCIA E EXIGE JUSTIÇA PARA VIGILANTE ASSASSINADO EM PARÁ DE MINAS

O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais repudia com veemência o assassinato do vigilante Jailton Pereira Costa Junior, de 27 anos, ocorrido na madrugada de domingo (10/8) na boate Girus, em Pará de Minas, cidade da região Central de Minas Gerais. A entidade classifica o crime como “ato bárbaro e covarde” e informa que vai acompanhar de perto as investigações para que os responsáveis sejam identificados e punidos exemplarmente. 

De acordo com a Polícia Militar, Jailton foi executado com um tiro na cabeça após intervir em uma briga generalizada envolvendo cerca de seis pessoas dentro do estabelecimento. Depois de serem retirados pela equipe de segurança, um dos agressores voltou armado e atirou contra os trabalhadores que fechavam o portão. Dois outros vigilantes também ficaram feridos. Até o momento, ninguém foi preso. 

Para o Sindicato, o caso é mais uma demonstração dos riscos enfrentados diariamente pelos trabalhadores da segurança privada, especialmente em eventos e casas noturnas, onde a presença de armas de fogo e o desrespeito à autoridade profissional aumentam a ameaça à vida dos vigilantes. 

“Quem protege a sociedade não pode continuar pagando com a própria vida. Jailton foi morto porque cumpria seu dever. Não aceitaremos que esse crime seja mais um na estatística. Vamos acompanhar a investigação e exigir punição a todos os envolvidos”, declarou a direção. 

A entidade informa ainda que ofereceu apoio jurídico integral às famílias das vítimas, garantindo que tenham respaldo na busca por justiça. Na segunda-feira (11/8), diretores estiveram no velório, em Betim, levando pessoalmente a solidariedade e o apoio da categoria à família de Jailton. 

O Sindicato reforça que a violência contra vigilantes precisa ser combatida com medidas efetivas, incluindo a plena aplicação do Estatuto da Segurança Privada, que prevê penas mais duras para crimes contra profissionais do setor e estabelece condições adequadas de trabalho. “Não se trata apenas de punir culpados, mas de impedir que tragédias como essa se repitam. Nossa luta é pela vida e pela dignidade de cada vigilante de Minas Gerais”, concluiu o presidente do Sindicato, Edilson Silva."


Fonte: Imprensa do Sindicato

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