Os trabalhadores e trabalhadoras que prestaram serviços para a Gocil Segurança, durante a Copa América, seja no estádio Mineirão, em hotéis ou concentrações, que ainda não receberam ou receberam parcialmente o pagamento e direitos trabalhistas, devem entrar em contato com o Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais o mais breve possível.
O Departamento Jurídico da entidade está à disposição de todos e todas para avaliar cada caso e, se necessário, ingressar com ações na Justiça do Trabalho para garantir os direitos dos vigilantes.
Durante a Copa América, o Sindicato recebeu diversas denúncias de trabalhadores e trabalhadoras contra a Gocil e a organização do evento. As reclamações mais comuns davam conta que não estariam recebendo vale-transporte; sendo obrigados a arcar com os custos de deslocamento até o estádio; que estariam trabalhando mais de 12 horas, tendo que chegar ao Mineirão muitas horas antes dos jogos, sem receber pelas horas à disposição da empresa; e que não estariam recebendo alimentação durante a jornada de trabalho, sendo proibidos de levar lanche de casa. Com isso, vários trabalhadores teriam passado mal durante o serviço.
Tão logo tomou conhecimento dos fatos, a diretoria do Sindicato entrou em contato com a Gocil e cobrou a solução dos problemas. Em solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras, dirigentes da entidade também estiveram na entrada do Mineirão nos dias de jogos da Copa América.
Após a primeira manifestação, a representação da empresa assumiu o compromisso de resolver a questão. No entanto, segundo trabalhadores, a situação continuou precária.
De acordo com levantamento do Sindicato, cerca de 700 profissionais de vigilância prestaram serviços para a Gocil na Copa América.
Aqueles que se sentirem lesados em seus direitos podem comparecer à sede do Sindicato, em Belo Horizonte (Rua Curitiba, 689, 9º andar, Centro), ou entrar em contato com a diretoria pelo telefone (31) 3270-1300.
Fonte: Imprensa do Sindicato.